sexta-feira, 27 de novembro de 2009

PEDRAS COM HISTÓRIA

“O Profeta Moisés subiu ao Cimo do Monte Sinai e recebeu do Senhor os dez mandamentos escritos nas duas pedras que trouxe como Lei para o seu povo”.

O que sofremos por cá nesta vida terrena, dizem os antigos, que é pelos pecados que cometemos nesta vida. De facto não cumprem os 10 Mandamentos. Dois deles, o oitavo e o décimo dizem: “Não roubaras e cobiçarás as coisas alheias””

Verdade ou não e contra factos, não há argumentos, leva-me a escrever sobre a pedra que está "colocada" junto à entrada da Junta de Freguesia de Cernache e que estava há muitos anos, no Cimo do Olival, num lugar, onde sempre esteve.
Regista esta pedra histórica, na sua frente, a data e a feitura de uma feira que menciona este testemunho gravado em baixo relêvo.
Pois é sabido que um tal “Profeta” e alguns seus “discípulos” em dia de “ (des) inspiração não divina” lembraram-se do Profeta Moisés e lá subiram ao Cimo do Olival e trouxeram a referida pedra, sem autorização de ninguém e colocaram-na aonde hoje fica a Junta de Freguesia de Cernache. Lá está até hoje, até que outro destino lhe dêem. Enfim, ficaram com o filho nos braços até hoje, sem saber o que fazer.
O povo ainda se deve lembrar e não deve estar esquecido, que o fizeram em oposição clara ao Executivo de então, arrancando a pedra, tirando-a do seu lugar, numa atitude de “quero, posso e mando” (tipo ocupação selvagem doutros tempos), trouxeram-na em uma empilhadora sem autorização das autoridades, embora a Junta publicasse este acto leviano, no boletim informativo, e reprovasse o abuso destes “profetas” em mexer na coisa pública que é de todos nós, sem autorização fosse de quem fosse.
De Santos, não têm nada, pois deviam era fazer como o Profeta Maomé fez; Deviam trazê-la às costas ou nas mãos. Mas era muito pesada, como pesada devem estar as suas consciências perante o povo e as pessoas de Freguesia. É vergonhoso mexer em marcos da nossa identidade e história e adulterar o seu significado genuíno, e é pérfido e imprudente que estas realidades aconteçam nesta Freguesia.
Leva-nos a pensar: Será o seu ex-libris? O seu troféu? O seu amuleto?
Não acho explicação para esta falta de reflexão, perante todos nós que respeitamos o que é de todos e vivemos numa sociedade civil e supostamente civilizada, embora me pareça, que de vez em quando, apareçam uns “falsos profetas” prometendo “maná” e mostrem o seu “troféu” negligenciada junto a um lugar que é de toda a freguesia.
Simplesmente ridículo, quando existem responsáveis que entendem melhor do que eu, sobre a nossa história, e o valor de “certas pedras” que servem para nos “guiar” contra os incultos e marcam a sua presença e história com o significado desta.
Vale sempre a pena reparar e obviamente colocar as coisas no seu devido lugar. Resta-nos a nós, pessoas de verdade, esperar e não esquecer.
“Vale sempre a pena, quando a alma não é pequena.”

1 comentário:

José Gomes disse...

Meus amigos

Qual Profeta, qual Moises, quais mandamentos, digamos a verdade !!

Deixemos de conversa fiada .

Na minha terra quando se tira qualquer coisa do seu lugar sem autorização é considerado ROUBO.

José Gomes
Vila Pouca de Cernache